sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Fotografias - Ampliação

Olá galera.

Bom, após tanto stress do PDP,dos demais requisitos para o projeto interdisciplinar, isso sem contar nas provas teóricas que andamos tendo nas aulas de Animação para Web com a Profª Mércia e Linguagem, Expressão e Informação com a Profª Miriam...estamos vivos.

É inevitável não citar a minha paixão por fotografia aqui no nosso blog. Tivemos aulas práticas maravilhosas juntamente com a Profª Cristine onde foi possível realizar os fotogramas, o contato do negativo com o papel fotográfico, todos os testes e a ampliação, a fase terminal de todo o processo... rs rs

Tivemos nossa última aula no laboratório essa semana. Ai vai uma amostra do que fizemos. Essa foto foi tirada na saida que fizemos ao centro de São Paulo, sendo que tinhamos que nos espelhar em Bárbara Kruger para efetua-las. Um processo díficil porém divertido dentre tantos amigos.

Foto: O consumo inconsciente e a mulher.
Por Luma do Amaral

Painel Científico e Animações

Como o PDP "já foi", nossas atenções agora estão voltadas para animação e para o painel científico que já está quase pronto. Ontem na aula de inter o Rico levou um boneco do painel e fizemos algumas alterações de layout. Agora só falta o resumo (que ficou por conta do André) e decidirmos quais imagens do storyboard iremos usar no painel. Ontem também começamos a fazer o nosso cronograma (que já deveria ter sido preparado desde o início do semestre) e com ele ficará muito mais fácil de visualizarmos datas, conteúdos a serem entregues e responsabilidades que cada um terá. Eu comecei a fazer alguns vetores que irão compor as animações, combinamos que o Rico irá fazer a arte da apresentação, do DVD e da capa do DVD, eu montarei o conteúdo da apresentação e a Luma irá fazer os textos que irão compor cada parte destes três projetos. Enquanto isso o André e o Valdemir já estarão adiantando as animações.
Nesse fim de semana não iremos nos reunir porque sábado teremos aula de linguagem, expressão e criação no Ibirapuera. Tudo está caminhando bem e todos nós temos nos esforçando bastante para concluir cada tarefa que temos para esse semestre.

Por Laide Caetano

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

A Fotografia e a Casualidade

Segundo Entler (1998) aponta a fotografia é depende mais do momento do que da construção propriamente dita. Na verdade a questão levantada pelo autor requer um pouco mais de análise, tendo em vista que a casualidade e a fotografia andam lado a lado. Podemos notar isso quando analisamos a foto de um espaço urbano, pois as luzes, formas e movimentos estão em constante movimento então fica comprovado a necessidade de se trabalhar o acaso na fotografia. Um ângulo inesperado ou a imposição de uma luz mais forte as vezes trás a originalidade para determinadas fotos, as quais trariam uma mesmice caso fossem “ensaiadas”.

O autor citado ainda questiona a qualidade das expressões criadas a partir do mero acaso, quando levanta a possibilidade de alguém fazer fotografias aleatórias com sua câmara e ainda assim alcançar um resultado positivo, para ele isso é possível, mesmo que a idéia ainda desperte discussões com aqueles que preferem manter tudo sobre controle. Creio que sobre esse tema podemos concluir que a casualidade gere fotos mais artísticas, que apesar de dispor mesmo assim de alguma técnica, o fotógrafo a usa com mais liberdade de criação propriamente dita. Mesmo porque para tanto, ele iria analisar a disposição de luz entre outros pré-requisitos básicos.

Questiona ainda a utilização do acaso na composição de trabalhos artísticos, aponta ainda o uso dessa técnica já nas obras impressionistas. Ele ainda cita diversos pintores e artistas que utilizaram a casualidade como parceira na composição de obras que revolucionaram a questão da arte em si, entre eles Duchamp que retirava objetos de seu cotidiano e compunha peças que faziam diversos questionamentos referentes a sua composição, e Picasso que defendia a idéia do encontro com a arte e não somente a busca pela mesma. É nesse encontro que mora a casualidade, pois a arte, a fotografia entre outras vertentes podem estar em diversos pontos a ser retratados pelo compositor.

Ao mencionar os recortes existentes em algumas fotos, o autor coloca novamente o questionamento da casualidade como técnica, mas aponta como existe um limite para um determinado fotógrafo exercer o poder de escolha para registrar determinadas situações, objetos, de uma maneira mais precisa. Isso se dá mediante um conhecimento e reconhecimento daquela determinada situação, onde o acaso aleatório dá lugar ao desconhecido.

Podemos notar também que os acasos e acidentes muitas vezes não são mencionados ou admitidos pelos autores em suas obras, como forma de não causar alardes e controvérsias sobre o resultado final de sua obra. Na fotografia existe um vasto campo de possibilidades impostas diante da câmara, o autor aponta a necessidade do fotógrafo de explorar isso para alcançar a originalidade em sua obra. Talvez, assim como Design e Arte a questão da técnica e do acaso, sejam questões que se completam e não que se distinguem por si só. Existe uma co-relação entre elas para se chegar em um determinado resultado, inesperado ou não, mesmo que a situação seja a mais adversa e inesperada possível.

ENTLER, Ronaldo. Fotografia e acaso: a expressão pelos encontros e acidentes. In: O fotográfico. São Paulo: Hucitec, 1998. p. 281-294.

* texto escrito com base na referência bibliográfica acima, atividade da aula de Fotografia com a Profª Cristine.


Por Ricardo Pergentino

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Novas etapas, Novos ares

Ao entregar o PDP senti o alívio de termos cruzado mais uma linha de chegada, de uma maratona desgastante porém muito prazerosa. Começo a me questionar o quanto o Design nos faz mergulhar e traz a sensação de entrega quando trabalhamos em um projeto como este. Mesmo Porque, Barbara Kruger exige muito mais que dedicação, creio que estamos no caminho certo, em breve iremos postar a arte do painel científico A2, outra peça exigida como complemento do projeto inter. Ao trabalhar a arte neste formato acabei lembrando de um cartaz de filme cinematográfico, e devido a isso levei toda a identidade visual da proposta para ele, mas com um conceito mais abrangente. Barbara trabalha isso de maneira explêndida quando se apossa de diferentes formatos de mídia pra executar sua arte crítica.

Por Ricardo Pergentino